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Balanço final sobre 1a etapa da 59a Assembleia Geral da CNBB

Para dom Walmor de Azevedo, a sinodalidade se revela um traço da caminhada da Igreja no Brasil

Há 2 anos - por Assessoria de Comunicação da CNBB
Balanço final sobre 1a etapa da 59a Assembleia Geral da CNBB

A última Coletiva de Imprensa da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB) contou com um balanço final do encontro do episcopado brasileiro da presidência da entidade. O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo agradeceu e reverenciou o trabalho dos jornalistas e a importância dos veículos em fazer a comunicação da assembleia chegar a mais pessoas.

Dom Walmor agradeceu também a oportunidade para compartilhar o que foi vivido nos cinco dias da primeira etapa da 59ª AG CNBB, etapa que aconteceu de forma on-line com a participação remota dos bispos e arcebispos. O arcebispo reforçou o convite para a segunda etapa da assembleia, a ser realizada presencialmente no final de agosto em Aparecida (SP). “É importante enaltecer a importância da comunicação num contexto de notícias falsas e a gente compartilhar a vida da CNBB, algo que acontece desde a sua origem nos seus 70 anos”, disse.

O presidente da CNBB destacou que os bispos de todo Brasil se reuniram e encontraram no tema central da assembleia, “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”, uma comunhão muito profunda com o que está acontecendo na Igreja em todo mundo a partir da convocação do Papa Francisco.

“Sabemos pela história e caminho bonito da Igreja no Brasil que não estamos começando do zero. Estamos em uma caminhada rica e buscando dar novas respostas. O tema central foi escolhido para estar em comunhão com a Igreja universal convocada pelo papa Francisco e para olharmos para as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e confrontá-las com o que está acontecendo no caminho da Igreja no Brasil e no mundo”, avaliou.

Avanço para uma caminhada mais sinodal

De acordo com dom Walmor, o trabalho da Comissão do Tema Central provocou o episcopado brasileiro a dar resposta novas ao tempo novo à luz de toda riqueza já construída e dos novos desafios. “Identificamos o que é preciso incluir, agregar, ver melhor, para dar melhores respostas”, destacou. O presidente da CNBB destacou como importante que os  prelados apontaram que as diretrizes, que já são construídas a partir do olhar dos bispos do Brasil de um jeito sinodal, vão também a partir da avaliação da assembleia incorporar a visão de todos os organismos do povo de Deus e também serão ampliadas a partir da escuta às comunidades de fé do país.

Segundo dom Walmor, a CNBB vai trabalhar para que a Igreja no Brasil seja cada vez mais uma Igreja que, em diálogo com a sociedade, consciente dos desafios pelos quais o país e o povo brasileiro atravessam, anunciar a beleza do Evangelho de Jesus Cristo, “o grande tesouro da nossa vida”, conforme definiu. “Compartilhar o nosso encontro e a nossa experiência com Jesus Cristo é nossa missão e a razão de ser de nossa Igreja. Vamos atualizar as diretrizes de modo que a riqueza das experiências da dioceses sejam ampliadas e toquem nosso coração na missão de sermos testemunhas de Jesus Cristo”, concluiu.

Dom Walmor explicou que as DGAE (2019-2023) serão atualizadas e aprimoradas a partir dos desdobramento dos Sínodo 2023. A 59ª AG CNBB, segundo o presidente da CNBB, foi um primeiro momento de discernimento dos bispos neste rumo de atualização das diretrizes.

Sobre os desafios da realidade brasileira, apresentados na mensagem dos bispos do Brasil ao povo brasileiro, como a fome e o desemprego, o presidente da CNBB falou que trata-se de um compromisso assumido pela Igreja à luz dos valores do Evangelho e da fé católica, um caminho de solidariedade e diálogo que é capaz de superar a vergonha da desigualdade social no Brasil.

Ao final da coletiva, após a presidência da CNBB responder às perguntas dos jornalistas, o bispo auxiliar de Belo Horizonte e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol, agradeceu ao trabalho dos jornalistas que têm como missão traduzir os conteúdos religiosos e temas da assembleia para os diferente públicos no Brasil.

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