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Frutos do Sínodo Amazônico: CEAMA continua a tarefa de buscar novos caminhos para evangelizar

"É uma grande alegria estar celebrando juntos estes três anos do Sínodo Amazônico". Foi o que disse o padre jesuíta Alfredo Ferro, secretário executivo da Conferência Eclesial da Amazônia

Há 1 ano - por Comunicações (CELAM, REPAM, CEAMA, CLAR e Claritas ALC)
A Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) é um dos principais frutos do Sínodo Amazônico até o momento
A Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) é um dos principais frutos do Sínodo Amazônico até o momento (foto por Reporte Catolico Laico)

A campanha "Frutos do Sínodo Amazônico" é uma iniciativa da Igreja na América Latina para celebrar os três anos da caminhada pós-sinodal e apresentar alguns avanços à luz das propostas do Documento Final e da exortação pós-sinodal Querida Amazônia a partir dos quatro sonhos do Papa Francisco: social, cultural, ecológico e eclesial.

Um desses frutos é a Conferência Eclesial da Amazônia - CEAMA. Para o Padre Alfredo "é fundamental acreditar que a CEAMA é fruto deste processo sinodal, e não só do próprio Sínodo, mas de toda a preparação que foi feita" e, além disso, "é a única assembleia eclesial que existe na Igreja universal", portanto, "estamos abrindo caminhos, possibilidades" para a participação ativa de todo o Povo de Deus.

Plano Pastoral de Conjunto

Ele destacou a proximidade que o Papa Francisco tem tido com a CEAMA: "Apresentamos-lhe os estatutos e ele aprovou canônica e juridicamente" este órgão eclesial.

Um segundo elemento recordado pelo padre colombiano é que a CEAMA busca "delinear um plano pastoral conjunto". De fato, "estamos desenhando toda uma metodologia com ampla participação" com a qual se estabeleceram núcleos temáticos em áreas como educação, cultura e ministerialidade.

O secretário executivo da CEAMA também destacou o trabalho articulado que vêm desenvolvendo fundamentalmente com a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), com a qual "temos uma relação muito estreita, um diálogo permanente, uma ação conjunta".

Defesa da vida

De Rondônia, na Amazônia brasileira, a Irmã Laura Vicuña, indígena e religiosa da Congregação dos Catequistas Franciscanas, recorda este caminho da Igreja nos territórios, sobretudo com a defesa da vida, da casa comum e dos direitos humanos, para a qual "reafirmamos nossa opção preferencial pelos pobres".

A Irmã Laura reafirma a dinâmica sinodal e para isso há que reconhecer os serviços necessários para que "a Igreja na Amazônia seja ministerial e inculturada", onde os frutos desta caminhada serão fundamentais para promover "a unidade na diversidade" e "buscar caminhos na missão evangelizadora e na ecologia integral".

Frutos do Sínodo Amazônico

A partir de histórias e testemunhos concretos de várias pessoas de diferentes órgãos, núcleos temáticos e coletivos amazônicos, o Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (CELAM), a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), a Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (CLAR) e CARITAS América Latina e Caribe, lançaram em 6 de outubro a campanha "Frutos do Sínodo Amazônico" para celebrar os três anos e apresentar alguns avanços concretos. Toda segunda-feira de outubro e novembro será apresentado um fruto de concreto nesta construção de uma Igreja com rosto amazônico.

Para saber mais: https://www.youtube.com/watch?v=PmPrhiroeMI

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