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CNBB prepara o Ano Vocacional 2023

Essa é a terceira edição desse ano temático no Brasil

Há 2 anos - por Divulgação
Ano Vocacional tem início no dia 20 de novembro, com a Festa de Cristo Rei
Ano Vocacional tem início no dia 20 de novembro, com a Festa de Cristo Rei (foto por CNBB)

A Igreja Católica no Brasil irá dedicar o ano de 2023 a refletir e aprofundar o tema da Vocação.  O ano vocacional como a Igreja tem chamado esse período, terá início na verdade no dia 20 de novembro deste ano, por ocasião da celebração do dia de Cristo Rei e terminará em 26 de novembro de 2023. A iniciativa não é inédita, já que esta será a terceira edição do ano temático sobre vocações, justamente quando se completa 40 anos da primeira edição dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país.

O tema do Ano Vocacional 2023 é “Vocação: Graça e Missão”.  A Igreja do Brasil pretende com isso dedicar um ano inteiro ao estudo e aprofundamento do tema da vocação nas diversas comunidades do país.  A ideia é levar os católicos de todo o país a refletir e rezar sobre a importância da animação e favorecimento das vocações na Igreja.  Tradicionalmente quando se fala em vocação se remete à ideia da vida dos religiosos como freiras, padres e bispos.  A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no entanto, tem chamado a atenção do tema vocação no sentido mais amplo, incluindo o seu significado também para os fiéis católicos, chamados de cristãos leigos, que se dedicam a viver a fé de maneira cotidiana em todas as comunidades.

No mês de julho deste ano, a CNBB lançou o texto-base, documento que servirá de subsídio ao estudo do tema em todas as paróquias e dioceses do país.  Segundo dom José Albuquerque de Araújo, bispo auxiliar de Manaus e membro da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da CNBB, em recente live sobre a divulgação do material, “o documento é fruto de muitas mãos”, com a participação na sua redação de representantes de vários segmentos da Igreja, incluindo os cristãos leigos, o que é uma evidente adesão ao que tem proposto o papa Francisco de se experimentar uma igreja sinodal, ou seja, uma Igreja mais participativa e de relações mais horizontais entre seus vários setores.

A CNBB se preocupou ainda com material para crianças e adolescentes com roteiro para encontros com vários recursos lúdicos e pedagógicos.  A ideia é que o tema seja refletido com adequação da linguagem para os diversos públicos.

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