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Assembleia Eclesial: "Agora, todo o Povo de Deus pode participar"

Primeira etapa tem processo de escuta de pessoas e comunidades. Com finalidade de ampliar a divulgação e participação na Assembleia, Escola de Teologia, no Rio Grande de Sul, promove série de lives.

Há 3 anos - por Cléo Nascimento
Assembleia Eclesial: "Agora, todo o Povo de Deus pode participar"
Um espaço para a Igreja repensar o seu ser e agir evangelizador na América Latina e Caribe, assim pode ser resumida a Primeira Assembleia Eclesial. Na sequência das Conferências de Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida, o evento traz em seu programa a reflexão sobre o presente e futuro do cristianismo e também do povo latino-americano e caribenho.
 
"A Assembleia, que já está em andamento, dá um passo adiante em relação às Conferências Episcopais. Nas conferências, só participavam bispos. Só eles tinham voz e voto. Agora é todo o Povo de Deus que pode participar. Na prática, é uma concretização da compreensão de Igreja que nasce do Vaticano II: a Igreja não é só a hierarquia, mas é sobretudo a comunhão de todos os fiéis. Nisso está a grande mudança de qualidade desta Assembleia", explica o Professor Vanildo Luiz Zugno, Frade, Mestre e Teologia pela Université Catholique de Lyon e Coordenador do Curso de Teologia da Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana – ESTEF (RS).
 
 
"O Brasil é muito grande. E nele há muitas realidades eclesiais e a participação no processo da Assembleia tem várias tonalidades dependendo das regiões"
 
 
Em novembro de 2021, um encontro, em formato híbrido (presencial e online) será realizado no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, no México, norteado por um processo de escuta, que o precede e prepara. O cerne desta etapa é ouvir o maior número de pessoas e comunidades em cada região, "um momento de olhar para a realidade, para si mesma e se renovar para dar novas respostas aos novos apelos que brotam deste chão", diz Frei Zugno.
 
De maneira geral, as conferências episcopais sentiram um pouco de dificuldade para pôr em prática a proposta, de forma que o prazo para a finalização desta etapa foi estendido até agosto. No caso do Brasil, o professor explica que a dimensão territorial é uma justificativa para a demora na conclusão da fase. "O Brasil é muito grande. E nele há muitas realidades eclesiais e a participação no processo da Assembleia tem várias tonalidades dependendo das regiões".
 
Nesse sentido, a ESTEF tem trabalhado para difundir a proposta da Primeira Assembleia Eclesial e, assim, ampliar seu entendimento e participação. Frei Zugno conta que, em julho, a escola promoveu uma live com o intuito de motivar e envolver a comunidade acadêmica, entre outros grupos.
 
A partir de agosto, a programação pretende alcançar outras regiões da América Latina e entender suas realidades sociais, religiosas e eclesiais. "Iniciamos pela região amazônica, em seguida para a região andina, cone sul, centro-américa e Caribe também com um olhar ecumênico sobre a presença cristã no continente".
 
A próxima transmissão online está prevista para dia 2 de agosto (segunda-feira), às 20h (de Brasília) e, para acompanhá-la, basta acessar a página da Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana no Facebook.

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