Santa Elisabete Ana Bayley (14 de janeiro)

Primeira norte-americana a ser canonizada, o que aconteceu em 1975, sob o pontificado do papa Paulo VI. Ela nasceu nos Estados Unidos, no ano de 1774, dentro de uma família cuja mãe era uma cristã não católica e o pai, conhecido como médico muito atarefado e famoso. A mãe faleceu e, infelizmente, a madrasta fazia sofrer Santa Elisabete. Seu refúgio era a oração e a Palavra de Deus. Era alguém que buscava cumprir os mandamentos do Senhor, responder como Cristo respondeu aos sofrimentos do seu tempo.
Santa Elisabete Ana Bayley Seton chegou a casar-se, teve vários filhos, mas, por falência de seu esposo, tiveram que entrar no ritmo da migração dos Estados Unidos para a Itália. Com as dificuldades da viagem e a fragilidade de seu esposo, ele faleceu. Ela continuou até chegar à Itália e ser acolhida por uma família amiga. Era uma família feliz, porque seguiam a Cristo como católicos de fato. Tudo aquilo foi mexendo com o coração de Santa Elisabete e ela quis se tornar católica. Não se sabe ao certo se ela tornou-se católica ali na Itália ou nos Estados Unidos, mas o fato é que retornou para os Estados Unidos e foi acolhida pela Igreja Católica. Já pelos familiares que eram cristãos não-católicos não foi bem acolhida; foi até perseguida.
De fato, o ecumenismo é uma conquista de cada dia e em todos os tempos. Santa Elisabete Ana Bayley teve uma dificuldade (como uma minoria católica nos Estados Unidos) de tal forma, pois não encontrava espaço para a educação dos filhos, que inspiradamente começou uma obra que se transformou na Congregação das Irmãs de São José, com o objetivo de formar as crianças numa fé cristã e católica.
Santa Elisabete, com apenas 47 anos, faleceu. Deixou para todos os cristãos católicos do mundo inteiro o testemunho de um coração que buscou, em tudo, a obediência ao Senhor.
Santa Elisabete Ana Bayley, rogai por nós!