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São Tomé (3 de julho)

Há 2 anos
São Tomé (3 de julho)

São Tomé foi caracterizado por sua proverbial incredulidade perante a notícia da Ressurreição de Jesus. Quanta injustiça praticamos com ele, pois quando da primeira aparição de Jesus Ressuscitado, todos tinham medo e dúvidas, visto que ainda não tinham recebido o Espírito Santo.
São Gregório Magno comenta: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. Duvidando da ressurreição e tocando as chagas de Jesus, curou a ferida da nossa incredulidade”. Duvidando, consolidou a fé dos cristãos de todos os tempos, que também não teriam o encontro físico com o Ressuscitado, banindo qualquer dúvida.
Suas palavras ao ver Jesus: “Meu Senhor e meu Deus” se tornaram uma maravilhosa profissão de fé, repetida diariamente em todo o mundo. Quando houve a terceira aparição de Jesus por ocasião da conhecida “pesca milagrosa” no mar de Tiberíades, ele estava presente.
Quando Jesus, perseguido, decide ir a Jerusalém, celebrar a Páscoa, é Tomé quem exclama: “Subamos nós também e morramos com ele” (Jo 11,16), e é em resposta a ele que Jesus proclama na derradeira Ceia: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém chega ao Pai, senão por mim” (Jo 14,5-6):
São Tomé, rogai por nós!

Sobre o autor

Raul Ribas

Pós-graduado em Teologia pela Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande (MS), membro do Movimento dos Focolares e um entusiasta pesquisador e divulgador da vida dos santos.