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Maria Rainha (22 de agosto)

Há 3 anos
Maria Rainha (22 de agosto)

Hoje, oitava da festa da Assunção de Nossa Senhora, a liturgia nos propõe a memória de Maria Rainha. Esta celebração visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.
Esta festa foi instituída por Pio XII em 1954, em correspondência a fé unânime de toda a Tradição que desde sempre reconheceu a dignidade régia de Maria por ser Mãe do Rei dos reis e Senhor dos senhores. Santa Maria é uma rainha sumamente acessível, por todas as graças que nos chegam através da sua mediação maternal.
Paralelamente ao reconhecimento do Cristo Rei, encontramos a realeza da Virgem a qual foi elevada ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).
Nossa Senhora Rainha, desde a encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos mistérios de sua vida como discípula, porém, sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). Diante dessa doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam(à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

Sobre o autor

Raul Ribas

Pós-graduado em Teologia pela Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande (MS), membro do Movimento dos Focolares e um entusiasta pesquisador e divulgador da vida dos santos.