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São Pedro Julião Eymard e Santa Lídia (3 de agosto)

Há 3 anos
São Pedro Julião Eymard e Santa Lídia (3 de agosto)

Nascido em uma modesta família, teve uma mãe bastante piedosa, que levava diariamente o menino à igreja para receber a bênção eucarística, iniciando assim sua imensa devoção à Santíssima Eucaristia.
Ordenou-se sacerdote em 1834; foi coadjutor por cinco anos e depois pároco. Queria ser missionário na Oceania, mas Deus tinha para ele outro plano: o de ser missionário da devoção da Santíssima Eucaristia em sua terra natal, a França, para irradiar pelo mundo todo um grande amor a Jesus Eucarístico.
Pedro notava, como se nota hoje, muita indiferença religiosa entre o povo; um certo afastamento das massas da Igreja e ele sentiu profunda reação. “Deus não é amado porque não é conhecido”, dizia ele. “É necessário tirar Jesus do Sacrário e apresentá-lo ao povo como o grande Senhor, Mestre, Salvador, vivo, real em nosso meio”
Aconselhado pelos superiores e também pelo Papa Pio IX, iniciou uma obra religiosa que depois veio a se chamar de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, composta pelos padres, também a Congregação Religiosa das Servas do Santíssimo Sacramento e uma Ordem Terceira, onde os leigos se comprometem na adoração ao Santíssimo Sacramento.
Dizia, parafraseando as palavras de São Pedro: “Para mim viver é Cristo, e Cristo Sacramentado”.
Morreu em 1868, aos 57 anos de idade.

Hoje também veneramos Santa Lidia.
Ela era uma prosélita, ou seja, uma pagã convertida ao judaísmo. Veio da Grécia asiática e instalou-se para o seu comércio em Filipos, porto do Mar Egeu.
Fez-se cristã pelo ano de 55, quando São Paulo evangelizava essa região. São Lucas, que andava com o Apóstolo, contou este episódio: “…Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias. No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16,12-14).

São Pedro Julião Eymard e Santa Lídia, rogai por nós!

Sobre o autor

Raul Ribas

Pós-graduado em Teologia pela Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande (MS), membro do Movimento dos Focolares e um entusiasta pesquisador e divulgador da vida dos santos.