São Constantino (29 de março)

Constantino tornou-se nome prestigioso depois que o filho de Santa Helena deu liberdade à Igreja no Século IV, mas apesar de ter sido considerado pela Igreja Grega como santo, a Igreja Romana nunca lhe reconheceu esse título pelos seus critérios de canonização. Todavia existem diversos santos e mártires com esse nome, inclusive um Papa que regeu a Igreja nos anos 708-715.

Vou dedicar hoje breves notícias de dois “Constantinos“ santos, um rei e outro monge, cujos natalícios para o céu se deram no mês de março. Foram quase contemporâneos. O primeiro foi Constantino Monge, discípulo de São Bento e viveu no século VI. Distinguiu-se por seu espírito de oração, obediência e austeridade religiosa. Foi eleito sucessor de São Bento e a história de sua vida foi destruída com o mosteiro de Montecassino e logo após sua morte passou a ser venerado pelos monges e pelo povo. O outro Constantino foi rei de Cornualha, pequena região na Inglaterra. Sua vida foi cheia de contrastes. Casado com a filha do rei da Bretanha levou vida dissoluta, abandonou a família e meteu-se em conflitos armados. Convertido ao cristianismo, renunciou aos direitos reais e retirou-se para um mosteiro irlandês onde viveu sete anos em oração, estudo e práticas de penitências. Foi ordenado padre e voltou à sua terra como missionário e junto com São Columbano desenvolveram intenso apostolado, fundando conventos e construindo igrejas. Em 598 pagãos fanáticos assaltaram os missionários, trucidando-os junto com alguns cristãos e ele tornou-se o primeiro mártir do país. Seu culto teve notável difusão na Escócia e na Irlanda.

São Constantino, rogai por nós.